REALIDADE REGIONAL BRASILEIRA

As Regiões Administrativas do Brasil - IBGE
Traços comuns nos aspectos físicos, humanos, econômicos e culturais

Fonte:  http://promarisa.blogspot.com.br


1) REGIÃO NORTE

• Ocupa a maior parte do território brasileiro (45,27%)
• Bacia do Rio Amazonas
• Baixa densidade demográfica
• Economia: extrativismo vegetal: látex, açaí, madeira, etc.
                  extrativismo mineral: ouro,diamante,ferro,manganês

Zona Franca de Manaus: incentivos fiscais do Governo para a instalação de indústrias na região.

2) REGIÃO NORDESTE

• Mais heterogênea do país
• Ocupa 18,26% do território nacional - 9 estados
• segunda região mais populosa
• Economia: Agroindústria de açúcar e cacau
                  Petróleo, fruticultura e turismo
• Sub-regiões: Zona da Mata, Agreste, Sertão e Meio-Norte.

Fonte: http://professorandregeografia.blogspot.com.br/2009/09/as-subregioes-nordestinas.html

2.A) Zona da Mata: 

• Faixa litorânea (Rio Grande do Norte ao sul da Bahia)
• Clima tropical úmido 
• Solo fértil
• área mais populosa da região Nordeste 
• Metrópoles importantes: Salvador e Recife
• Turismo e Petróleo

2.B) Agreste

• Transição entre Zona da Mata e Sertão.
• Agricultura de subsistência e pecuária leiteira
• minifúndios e pobreza
• elevada densidade demográfica

2.C) Sertão

• extensa área semiárida
• solos rasos e pedregosos
• chuvas escassas e mal distribuídas
• latifúndios e desigual distribuição de terras
• economia: pecuária extensiva
• Rio São Francisco: única fonte de água perene

2.D) Meio-Norte

• Maranhão e Piauí
• área de transição do domínio Amazônico e a área seca nordestina
• extrativismo vegetal: mata de cocais
• agricultura: algodão, arroz e cana-de-açúcar
• Maranhão: complexo mineiro-metalúrgico

3) REGIÃO SUDESTE

• 10,58% do território
• parte mais elevada do Planalto Atlântico (Serra da Mantiqueira, Serra do Mar e Serra do Espinhaço)
• Clima Tropical Atlântico e Tropical de Altitude
• maior densidade populacional
• coração econômico do país (industrialização e agricultura mecanizada de alta produtividade)
• extração mineral: ferro e manganês (MG) e petróleo (RJ)
• Grande SP (maior parque industrial da América do Sul)

4) REGIÃO SUL

• menor área: 6,75% do território
• Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul
• Predomina clima Subtropical
• Segunda região mais industrializada do país (agroindústria)
• Economia agrícola altamente desenvolvida

5) REGIÃO CENTRO-OESTE

• 18,86% do território nacional
• Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal
• Planalto Central: terrenos antigos e aplainados
• Depressão do Pantanal
• Pecuária e turismo

GEOGRAFIA DE MINAS GERAIS

Início da ocupação no fim do séc. XVII e séc. XVII com a mineração.

RELEVO

      Fonte: http://www.upira.com.br/butecodomax/?p=9144

Mais da metade localiza-se no Planalto Atlântico, com altitudes de 900 a 1500 metros.

Unidades de relevo mineiro:

• Planaltos e Serras do Atlântico Leste e Sudeste: Serra do Mar, Serra da Mantiqueira e do Espinhaço.
• Planaltos e Serras de Goiás-Minas: Serra da Canastra
• Planalto do Paraná: triângulo mineiro - altitude média 600m.

VEGETAÇÃO

Fonte: http://www.mg.gov.br

Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica e Campo Rupestre de Altitude

CLIMA

Fonte: http://geoconceicao.blogspot.com.br

Tropical de Altitude e Tropical.

HIDROGRAFIA

Nascentes das principais bacias.

MACRORREGIÕES MINEIRAS

1) Norte: cortada pelo Rio São Francisco; caatinga e cerrado, climas tropical e semiárido; pecuária e agricultura comercial.

2) Noroeste: cerrado e clima tropical; afluentes do Rio São Francisco; agricultura comercial mecanizada e mineração.

3) Nordeste: Serra do Espinhaço; predomina cerrado e possui caatinga ao norte; Rio Jequitinhonha, pecuária extensiva e agricultura de subsistência; deficiência na saúde, educação, infraestrutura e transportes.

4) Oeste: Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba; aproveitamento hidroelétrico; planaltos e cerrados; agroindústrias e recursos minerais; agroindústria.

5) Centro-Oeste: Alto São Francisco; tropical e cerrado; planaltos; atividade industrial (vale do aço) e agropecuária.

6) Sudeste/Zona da Mata: domínio de Mata Atlântica; clima tropical de altitude; dificuldades de desenvolvimento devido a falta de incentivo do governo (exceto em Juiz de Fora que possui economia industrial); turismo ecológico.

7) Sul: crescimento econômico; solos e clima favorável a agricultura; pecuária; diversificação industrial (eletroeletrônica e informática)

8) Central: Serras do Espinhaço, Moeda, Cipó e Caraça; 60% da produção industrial do estado; setores mais dinâmicos da economia.

9) Região Metropolitana de BH: 34 municípios, correspondendo BH, Betim e Contagem a 84% do PIB da RMBH.

Belo Horizonte: capital e cidade mais populosa do estado. Corresponde a 40% da economia mineira e 25% da população do estado.

Referências:

GEOGRAFIA SOMA, 3a série, Ensino Médio e Pré-vestibular, Vol. I, Ed LOG

Sites:

—  http://professorandregeografia.blogspot.com.br/2009/09/as-subregioes-nordestinas.html

—  http://geoconceicao.blogspot.com.br

—  http://www.mg.gov.br

—  http://www.upira.com.br/butecodomax/?p=9144

—  http://www.colegioweb.com.br

ESPAÇO E TERRITORIALIDADE

Para se entender um país, sua espacialidade e geopolítica é necessário entender:

1) Estado Nacional: organização formada pelos três poderes: Legislativo, Judiciário e Executivo.

2) Nação: é a organização da população em laços culturais, étnicos, políticos e históricos. Este conceito não está vinculado ao conceito de Estado, existindo portanto nações sem Estado. Ex: Curdos no Iraque.

3) Território: espaço territorial delimitado. O território nacional inclui: mar territorial, rios e espaço aéreo.

4) Territorialidade: correlação de forças espacialmente delimitadas e operando. É quando não há somente uma relação de poder sobre um espaço, mas sim de identificação. 

Fonte: http://pib.socioambiental.org/pt/povo/arawete/96

OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO

Inicialmente nosso país era ocupado por nações indígenas. Os portugueses iniciaram sua ocupação na região litorânea. A primeira regionalização brasileira ocorreu em 1536, com o estabelecimento do Governo Geral em Salvador e as Capitanias Hereditárias.

A ocupação do Brasil sempre esteve relacionada com a atividade econômica desenvolvida em diferentes períodos.

1º) Cana-de-açúcar: litoral nordestino

2º) Pecuária: sertão nordestino (Rio São Francisco)

3º) Mineração: interior do Brasil

4º) Café: sul de MG, São Paulo e Paraná

5º) Látex: Amazônia

Frentes pioneiras: movimentos de desbravamentos e ocupação de áreas novas e despovoadas.

Em 1960, a construção de Brasília consolida a ocupação da área central.

A ocupação no século XX demonstrava claramente:

1º) traços do Tratado Colonial: concentração da população litorânea, desigualdades e concentração de terras, dependência econômica.

2º) Ilhas de poder: MG, SP, usineiros de açúcar e borracha (Amazônia)

REGIONALIZAÇÃO BRASILEIRA

As cinco Regiões Administrativas (aspectos políticos-administrativos avaliados pelo IBGE)

Legenda:

Verde: Norte

Laranja claro: Nordeste

Azul: Centro-Oeste

Amarelo: Sudeste

Laranja escuro: Sul

As três Macrorregiões Geoeconômicas (aspectos: inter-relações regionais e dinâmica econômica nacional)

Legenda:

1. Verde: Amazônia

2. Rosa: Centro-Sul

3. Amarelo:Azul: Nordeste

PROJETOS PARA CONTROLE TERRITORIAL

1) Projeto Calha-Norte

Base militares ao norte dos vales dos rios Solimões e Amazonas.

Preocupação com a proteção territorial, com o meio ambiente e com a qualidade de vida da população local.

2) Projeto SIVAM

Criada na década de 1990 e iniciando suas operações em 2001, o Sistema de Vigilância da Amazônia corresponde a um monitoramento por radares e sensoriamento remoto, com parcerias da Aeronáutica e Ministérios da Justiça, com ações militares, do IBAMA e FUNAI.

Referências

GEOGRAFIA SOMA, 3a série, Ensino Médio e Pré-vestibular, Vol. I, Ed LOG

Sites:

—http://professorandregeografia.blogspot.com.br/2009/09/as-subregioes-nordestinas.html

—http://geoconceicao.blogspot.com.br

—http://www.mg.gov.br

QUESTÕES AMBIENTAIS NO MEIO URBANO

VIVER NAS CIDADES

Urbanismo: conjunto de medidas que visam o desenvolvimento racional e humano das cidades. (melhorias sanitárias, preservação e conservação do espaço público, alargamento de ruas e avenida, melhoria nas condições de vida)

A partir do séc. XX, as grandes cidades mundiais apresentaram uma enorme desorganização.

REALIDADES:
1) Moradia: favelização como consequência de falta de planejamento e desigualdade na distribuição de renda.

2) Necessidade urgente de reformas urbanas: saneamento básico, geração de empregos, construção de casas populares, politicas públicas que fixem as pessoas no campo, etc.

3) Questões ecológicas no meio urbano:
A) Ilhas de Calor: microclima urbano. Maiores temperaturas nos centros urbanos devido a redução de áreas verdes, poluição e produção de calor pelos automóveis, asfalto, verticalização de áreas centrais, etc.

B) Lixo Urbano: grande produção de lixo sendo, segundo o IBGE, 20% deste lixo dispostos de maneira inadequada. Gera poluição, degradação ambiental, proliferação de doenças e vetores, etc.

C) Inversão Térmica: Ocorre quando a poluição não se dissipa no espaço devido ao ar frio preso pelo ar quente. Geram problemas de saúde nas pessoas.

D) Enchentes: a retirada da cobertura vegetal e a ocupação das margens dos rios ocasionam o assoreamento e as enchentes.

E) Desmoronamentos: agravado pelo aumento da pressão nos solos, a construção civil mal planejada e a perda de coesão do solo, além da ocupação das áreas de risco.

F) Chuva ácida: gera considerável destruição ambiental.

OBS: PARA AS QUESTÕES AMBIENTAIS, PESQUISE AS AULAS ANTERIORES SOBRE "QUESTÕES AMBIENTAIS RELACIONADAS AO CLIMA"

Referências:

GEOGRAFIA SOMA, 3a série, Ensino Médio e Pré-vestibular, Vol. I, Ed LOG

FILME NARRADORES DE JAVÉ

O filme NARRADORES DE JAVÉ, de Eliane Caffé é muito interessante! Traz uma reflexão ampla de espaços, territorialidade, desigualdades, culturas, diversidades, energias (usinas hidroelétricas) e o chamado desenvolvimento. 

Nosso país, repleto de desigualdades regionais e locais, é exemplificado nesta narrativa pelas vozes da classe excluída, que de uma forma simples e interessante desperta a atenção para diversos pontos da nossa realidade, em que todos nós somos narradores!

Vale a pena assistir com olhos geográficos e humanos!

URBANIZAÇÃO NO BRASIL E NO MUNDO

URBANIZAÇÃO
Urbanização não corresponde ao crescimento das cidades devido ao crescimento vegetativo. Ocorre quando a população urbana é maior que a rural.

A população urbana de um país para a ter crescimento maior que a rural quando: a reprodução natural da população urbana é maior que a rural e/ou pela intensificação do êxodo rural.

SÍTIO URBANO: área que a cidade ocupa no espaço geográfico.

1) Urbanização nos países desenvolvidos: Acompanhou o processo de industrialização. O êxodo rural intensificou o processo de crescimento das cidades de forma gradativa. Assim, a população vinda do campo foi absorvida nas cidades, nos setores secundários e terciários.

2) Urbanização nos países emergentes (industrializados)
A rápida industrialização após a Segunda Guerra Mundial provocou intenso êxodo rural e consequentes desequilíbrios nos condições de vida nos centros urbanos e zonas rurais.

Estes países possuem taxas de urbanização similares a dos países desenvolvidos, porém, como a urbanização ocorreu rapidamente e de forma explosiva, ocasionou problemas de infraestrutura e equipamentos urbanos incapazes de absorver o contingente humano.

3) Urbanização nos países periféricos (não industrializados)
Estes países apresentam baixos índices de urbanização, predominando atividades primárias.
O êxodo rural, que ocorre por falta de políticas e boas condições, é preocupante pois aumenta a miséria e a precariedade na qualidade de vida.

URBANIZAÇÃO NO BRASIL
Com a consolidação da atividade industrial no país, o Brasil se tornou um país urbano na segunda metade do século XX.

* Urbanização acelerada e crescimento sem planejamento.

REDE URBANA
conjunto de cidades no território de um país, interligados por sistemas de transportes e de comunicação.
A região sudeste possui a mais importante e desenvolvida rede urbana. Já as regiões norte e centro-oeste possuem redes urbanas menos articuladas.

*Conurbação: fusão de duas cidades vizinhas.
*Metrópole: cidade que exerce maior influência sobre outra em uma conurbação.
*Área metropolitana: conjunto de metrópole e cidades vizinhas.
*Megalópole: eixo entre cidades. (Eixo Rio de Janeiro-São Paulo)


HIERARQUIA URBANA

Referências:

GEOGRAFIA SOMA, 3a série, Ensino Médio e Pré-vestibular, Vol. I, Ed LOG

Geografia: Geografia Geral e do Brasil, volume único / Lúcia Marina Alves de Almeida, Tercio Barbosa Rigolin, 1.ed., São Paulo: Ática, 2005.

Sites:  

http://thainamariani.blogspot.com.br/2010/04/hierarquia-urbana.html

http://robsonpaulino.blogspot.com.br/2009/04/urbanizacao.html

MOBILIDADE POPULACIONAL

MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS

Fatores que influenciam na mobilidade populacional: naturais, políticos, religiosos, étnicos e econômicos.

Migração: movimentação populacional
Emigração: saída do lugar de origem
Imigração: chegada de um lugar

• Migrações externas: de países diferentes (em geral, na atualidade, é comum o fluxo migratório dos países subdesenvolvidos em direção aos países desenvolvidos)
• Migrações Internas: dentro do país

MIGRAÇÕES INTERNAS

1) Êxodo rural: saída do campo para a cidade.

Nos países desenvolvidos, o êxodo rural ocorre devido à mecanização, e a mão de obra é rapidamente absorvida na cidade.

Já nos países subdesenvolvidos, essa migração ocorre devido às más condições de vida e a concentração de terras, e a mão de obra não é totalmente absorvida nas cidades.

2) Intrarregional: dentro da mesma região do país.

3) Inter-regional: de uma região para outra.

* Pendular: movimentos de pessoas que trabalham em grandes centros e moram em cidades periféricas.

* Transumância: movimento migratório sazonal (rural)

Áreas de atração: mineração, metrópoles.

Áreas de repulsão: áreas com piores qualidades de vida.

Migrações Brasileiras

As migrações brasileiras sempre estiveram ligadas à economia, aos pólos de desenvolvimento:

1º) 1690 a 1760

Fenômeno: mineração

Emigração: SP e NE

Imigração: MG, MT e GO

2º) 1810 a 1860

Fenômeno: café

Emigração: regiões de mineração

Imigração: SP e RJ

3º) 1869 a 1912

Fenômeno: borracha

Emigração: NE

Imigração: Amazônia

4º) 1860 a 1930

Fenômeno: Café

Emigração: NE e S

Imigração: SP

5º) 1934 a 1940

Fenômeno: Algodão

Emigração: MG e BA

Imigração: SP

6º) Pós-Segunda Guerra Mundial

Fenômeno: industrialização

Emigração: NE

Imigração: SP e RJ

Brasil: Segundo o Censo 2010, 84,4% da população vive nas cidades, e 15,6% no meio rural. (motivos: intenso êxodo-rural e cidades urbanizadas)

MIGRAÇÕES EXTERNAS

Imigrações no Brasil

Principais imigrantes no país:

Portugueses, Italianos, Espanhóis, Alemães, Japoneses.

Principais estados com imigrantes no país:

São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina.

Referências:

GEOGRAFIA SOMA, 3a série, Ensino Médio e Pré-vestibular, Vol. I, Ed LOG

Geografia: Geografia Geral e do Brasil, volume único / Lúcia Marina Alves de Almeida, Tercio Barbosa Rigolin, 1.ed., São Paulo: Ática, 2005.

DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO

Distribuição da População

Os fatores que influenciam na distribuição desigual da população no planeta são:

1) Fatores Naturais

• Relevo: maior concentração nas planícies.
• Hidrografia: os rios são elementos de atração da ocupação humana.
• Clima: maiores ocupações nas regiões de clima temperado do norte e intertropical. (polares, desérticos e equatoriais apresentam maiores dificuldades de adaptação)
• Vegetação: florestas de médias latitudes são mais fáceis de ocupar. (as equatoriais apresentam maior dificuldade)

2) Fatores Históricos

Quando os processos históricos influenciaram na ocupação. Exemplos:

• Ocupação da Amazônia Brasileira
• Ocupação territorial dos Estados Unidos
• Revolução Industrial e a ocupação da Europa
• Processo colonial e ocupação do litoral brasileiro

3) Fatores Econômicos

• Mais povoados: países ou regiões industrializadas e urbanizadas
• Menos povoados: países ou regiões agrárias (rurais)

Populoso: refere-se ao número populacional.

Povoado: refere-se à densidade demográfica.

POPULAÇÃO E SETORES DA ECONOMIA

PEA: população economicamente ativa

PEI: população economicamente inativa

Setores:

• Primário: agropecuária e extração (zona rural)
• Secundário: indústria e construção civil
• Terciário: Serviços e bens (financeiro, bancário, transporte, comércio)

A distribuição da PEA nos setores da economia indica a estrutura econômica e o grau de desenvolvimento de uma região ou país.

* Desemprego estrutural: fruto da modernização, das privatizações  e das políticas neoliberais. (gera a diminuição da arrecadação de impostos)

REALIDADE BRASILEIRA

• Mão de obra qualificada reduzida
• Mão de obra desqualificada no setor produtivo, comprometendo a qualidade e a modernização
• Trabalho escravo (seringais, garimpos, madeireiras, extração de carvão vegetal) devido a falta de fiscalização e péssimas condições de vida.

Referências:

GEOGRAFIA SOMA, 3a série, Ensino Médio e Pré-vestibular, Vol. I, Ed LOG

Geografia: Geografia Geral e do Brasil, volume único / Lúcia Marina Alves de Almeida, Tercio Barbosa Rigolin, 1.ed., São Paulo: Ática, 2005.

CENSO 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

DESIGUALDADE ECONÔMICA E SOCIAL

ÍNDICES SOCIOECONÔMICOS

PIB: Produto Interno Bruto representa a soma em valores monetários de todos os bens e serviços finais produzidos em um país, durante um período determinado. É um dos indicadores mais utilizados para mensurar as atividades econômicas.

IDH: Índice de Desenvolvimento Humano foi criado pela ONU na década de 90 para avaliar e comparar o padrão de vida das nações do mundo. O IDH é considerado o mais completo indicador pois analisa três aspectos: 

• Expectativa de vida ou esperança ao nascer
• Grau de escolaridade
• Renda per capita

GINI: Índice que avalia a concentração de renda. Pode variar de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior a concentração de renda em um país, ou seja, maior a desigualdade social e a concentração de renda nas mãos de poucos. O Brasil é um dos países que possuem o índice de GINI mais próximo de 1.

PPC: Paridade de Poder de Compra é a conversão da moeda do país a 1 dólar americano.

Renda per capita: PIB dividido pelo número populacional.

AS METAS DO MILÊNIO ESTABELECIDAS PELA ONU

Foram instituídos pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2000, oito objetivos do milênio que estipulam metas a serem cumpridas por meio de ações do governo e da sociedade, até 2015, buscando a sustentabilidade no planeta. Este compromisso foi assinado por 192 países.

Os Oito Objetivos, ou "8 Jeitos de Mudar o Mundo"  são:

Referências:

GEOGRAFIA SOMA, 3a série, Ensino Médio e Pré-vestibular, Vol. I, Ed LOG

Geografia: Geografia Geral e do Brasil, volume único / Lúcia Marina Alves de Almeida, Tercio Barbosa Rigolin, 1.ed., São Paulo: Ática, 2005.

Sites:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Produto_interno_bruto

http://capitulosl295.blogspot.com.br
http://auditoriadesistemasdesaude.blogspot.com.br/2011/11/brasil-sexta-economia-mundiale-dai.html

CRESCIMENTO POPULACIONAL E MEIO AMBIENTE

A relação entre o crescimento demográfico e as consequências ambientais traduzem a necessidade de se conseguir um desenvolvimento sustentável, com níveis de crescimento econômico que respeitem a natureza, sem trazer prejuízos para as futuras gerações.

A queima de combustíveis fósseis, o consumo de água potável e a emissão de gases poluentes são intensificados com o crescimento populacional. Sendo assim, o incremento do consumo contradiz a realidade da maioria da população mundial, que vive na miséria. Isso ocorre devido a concentração de renda e desigualdade social. 

Para minimizar tais problemas, seria importante e necessário mudanças tecnológicas, estabilização populacional, redução da desigualdade mundial, a melhor utilização dos recursos ambientais, além da proteção das áreas sensíveis.

Crescimento populacional, urbanização e consumo: preocupações atuais